[zerodb] Marçal dos Campos + Haarvöl + Susana Chiocca

Haarvöl

O colectivo Haarvöl iniciou a sua actividade em 2012. O que começou por ser um projecto centrado na composição de música, cedo expandiu a seu foco para a relação dos sons com as imagens, corporizando-se, assim, em peças compostas com um forte cariz imagético. A música tem no seu cerne um carácter experimental e exploratório, havendo uma fusão de sons electrónicos digitais e analógicos.
Embora a relação dos sons com as imagens surja de forma natural, a música tem capacidade e consistência para sobreviver por si só.
Haarvöl existe num campo expandido de possibilidades que ampliem e/ou divirjam da dualidade palco/plateia, algo directamente ligado à ideia de singularidade do evento. Esta é a questão central de toda a ideia de concerto: fruir um acontecimento único.

Marçal dos Campos – Ao Vivo

Marçal dos Campos é um alter ego do artista plástico João Marçal (Santarém, 1980), sob o qual desenvolve um projecto de música electrónica desde 2005.
Nas palavras do próprio músico, Marçal dos Campos é um projecto a solo dedicado à “representação de música”. Termos como “Cathartic Easylistening”, “Sentimental Voiceless Karaoke” ou “Melancholic MIDI”, são tentativas do próprio autor encontrar uma denominação capaz de enquadrar a sua abordagem sonora. O seu processo de trabalho consiste na “materialização” simples de um constante trautear mental, através de software de produção musical relativamente acessível. MdC prepara há cerca de dois anos um novo álbum de originais, ainda sem data prevista para o lançamento. Vários temas do novo disco poderão ser ouvidos em primeira mão neste concerto.

Susana Chiocca
Projecto BITCHO

BITCHO é uma figura ambígua, meio ancestral com um hibrído folk.
 Mantendo uma relação orgânica com o que a rodeia, transforma-se a cada apresentação, para em conformidade com o público construir rituais libertários com humor e ironia. Questiona-se sobre o mundo, o momento, a poesia, o sistema, a sexualidade.
Desenvolvido a partir de uma estrutura sonora, visual e textual, apresenta-se como um número entre o cabaret e a patafísica.